Os numismáticos sempre estão muito dispostos a pagar bem para completar sua coleção de moedas brasileiras e não somente.
Porém, antes, vamos entender o que é numismática e quem são os numismáticos.
Numismática é o estudo das cédulas, moedas e medalhas sob o ponto de vista histórico, artístico e econômico. No entanto, utiliza-se o termo também como sinônimo aos colecionadores dessas peças.
De acordo com a Sociedade Numismática Brasileira, a numismática se desenvolveu no Brasil, a partir do século XIX, com a colaboração de D.Pedro II, grande entusiasta das artes.
Os colecionadores de moedas e cédulas de dinheiro, consideram seu valor muito acima do que foi originalmente definido. De fato, os colecionadores fazem estudos detalhados para determinar o preço de cada peça.
Conheça agora três moedas brasileiras que podem valer até R$ 30 mil
Dobrão de 20 mil réis
Essa moeda chama a atenção pelo seu peso e pela beleza. Pesa cerca de 54 gramas e considera-se uma das mais pesadas do mundo. Foi uma das primeiras a serem produzidas no Brasil, portanto é um dos modelos mais antigos. Foi cunhada entre 1724 e 1727 na Casada Moeda de Vila Rica, Minas Gerais. No entanto, saiu de circulação com a proclamação da República. Por fim, devido ao seu peso e à sua raridade, colecionadores pagam até R$ 30 mil por um Dobrão de 20 mil réis.
Moeda de ouro de 1889
Produziu-se essa moeda de ouro após a Proclamação da República, em 1889. É uma das mais valiosas do mercado. Ou seja, os valores que os colecionadores pagam pela moeda pode variar de R$ 4 mil a R$ 25 mil. Esta safra não circulou como as outras moedas, pois D.Pedro II as usava para realizar pagamentos para o exterior de contas brasileiras.
Moeda de 1 real de 1998
Este modelo de moeda foi cunhado em homenagem aos 50 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Fizeram-se apenas 600 mil moedas, portanto é bastante rara.
Atualmente é um dos modelos mais valorizados pelos numismáticos. Hoje vale cerca de R$ 200. Foi veiculado pelo Banco Central em 1998.